sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O espírito selvagem


Apareceu repentinamente.
Um frio subiu em minha espinha.
Eu não sabia de onde e nem de quem vinham tantas angústias e decepções juntas.
Com o vento a uivar e os galhos batendo em minha janela.
Uma voz sussurrou em meu ouvido, era uma voz de lamento, que com a mais melancólica e misteriosa voz me disse:
-Eu te esperarei...
Eu vi! Eu vi! Eu vi! Vi saindo das sombras a mão encoberta pelo manto negro.
Tocou-me com seus gélidos dedos de agonia, senti um frio de pavor.
Se escapar, tornarei a te encontrar.

Uadi

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